quarta-feira, 13 de outubro de 2010




"Cada homem traz consigo, ao nascer, um talento especial." "Com talento ordinário e perseverância extraordinária, todas as coisas são possíveis."

Esporte, educação e inclusão social






Diversidade e inclusão na prática pedagógica

No exercício da prática docente, podemos perceber algumas dificuldades, por parte de muitas escolas e educadores, em entenderem os conceitos de diferença e desigualdade. Ao consultarmos o dicionário podemos perceber que diversidade significa variedade, multiplicidade, podendo inclusive ser entendida no âmbito das diferenças (FERREIRA, 2004). E é justamente das diferenças, da diversidade que pretendemos lidar.

Tomamos como exemplo o professor de Educação Física e seus alunos. Podemos dizer que jamais poderiam existir indivíduos idênticos, uma vez que cada ser humano, isto é, cada criança ou adolescente, possui características singulares que as fazem únicas, especiais. No entanto, por mais que reconheçamos que as diferenças são inerentes à condição humana, somos levados a admitir e a presenciar que muitas escolas e todos aqueles que formam o "sistema-escola" (professores, pedagogos e alunos) não vêm avançando no sentido de melhor lidar com a diversidade, tão rica e tão importante para o desenvolvimento do respeito, da convivialidade, da compreensão e da solidariedade (FLORENTINO, 2007a).

Na maioria das vezes o professor confunde diferença com desigualdade. E o não discernimento entre estes dois conceitos podem trazer conseqüências sérias as nossas crianças e jovens - dizemos isto porque a desigualdade é algo construído socialmente o que, de certo modo, acaba produzindo sentimentos de inferioridade. Dessa forma, o educador e a escola devem estar preparados para considerar as características próprias de seus alunos e que tais características não podem servir de condição para possível hierarquização dos indivíduos (FLORENTINO, 2007a).

Sendo assim, como poderíamos "semear" a inclusão em nossas escolas? De um modo geral, ao pensarmos em inclusão não basta criarmos vagas (ou para usar uma palavra que está em voga atualmente, não basta criarmos "cotas"), é preciso, sim, pensarmos em uma escola que atenda a todos de forma igual, com profissionais e professores aptos a trabalharem com a diferença, não havendo espaço para a criação e conservação de valores segregacionistas.

E qual seria o compromisso do professor de Educação Física? Podemos dizer que seu compromisso está na transmissão de valores morais e éticos por meio do esporte ou fazendo uso das palavras de Libâneo (s/d, p. 47), em seu livro O Essencial e a Didática e o Trabalho de Professor:

O sinal mais indicativo da responsabilidade profissional do professor é seu permanente empenho na instrução e educação dos seus alunos, dirigindo o ensino e as atividades de estudo de modo que estes dominem os conhecimentos básicos e as habilidades [...] tendo em vista equipá-los para enfrentar os desafios da vida prática no trabalho e nas lutas sociais pela democratização da sociedade.

Diante dos fatos, o professor, tendo consciência da ferramenta valiosa (esporte) que possui em suas mãos, deve aprofundar o desenvolvimento de atitudes afetivas e coletivas, fazendo com que seus alunos (não importando a raça, o credo, o gênero) reconheçam e respeitem sem discriminação, as características pessoais, físicas, sexuais e sociais do próximo. Em outros termos, uma prática educativa que negue as desigualdades que acabam inviabilizando o trabalho do professor com seus alunos.


O esporte como meio de sociabilização

Os motivos que levam crianças e adolescentes a praticarem uma determinada atividade física e desportiva são muitos e a sociabilidade pode estar associada a esta escolha. A necessidade de pertencer a um grupo é muito forte na adolescência e isto pode ser um dos fatores primordiais para os jovens se envolverem com o esporte. Segundo Weinberg e Gould (2001), as crianças apreciam o esporte devido às oportunidades que o mesmo proporciona de estar com os amigos e fazer novas amizades. Para Tubino (2005), não há menor dúvida de que as atividades físicas e principalmente esportivas constituem-se num dos melhores meios de convivência humana.

É por meio dessa convivência que as muitas oportunidades de contato social são proporcionadas à criança, contribuindo para o seu desenvolvimento moral (FARINATTI, 1995; FONSECA, 2000). Portanto, estar com amigos, fazer parte de um grupo ou fazer novas amizades, tem um papel importante no desenvolvimento, tanto psicológico quanto moral e ético de crianças e jovens.

A amizade, a sociabilidade e a competência constituem normas que regulam a aceitação social e, constituem fatores para o desenvolvimento de competências fundamentais para que a criança e o adolescente possam ser oportunizados a um bom crescimento e adaptação à vida adulta. Segundo Papalia e Olds (2000), os motivos dos adolescentes parecem estar associados à melhora da saúde e à performance física, característicos da fase de busca de uma identidade e de uma afirmação nos grupos.

Em estudo realizado por Paim e Pereira (2004) com adolescentes de 11 a 18 anos de idade, participantes de clubes escolares de capoeira em escolas públicas de Santa Maria/RS verificou-se, através da análise de três categorias (competência desportiva, saúde e amizade/lazer) os motivos para a prática deste esporte. Para os autores, os motivos relacionam-se, primeiramente, à saúde; em segundo lugar, amizade/lazer e, em terceiro lugar, à competência desportiva. Em outro estudo, realizado por Juchem (2006) com tenistas brasileiros infanto-juvenis, constatou que na categoria "até 16 anos", a dimensão sociabilidade obteve valores significativos para que estes praticassem atividade física regular.

É preciso que professores e/ou treinadores tenham uma atenção especial a esta dimensão, pois é possível perceber, por meio de resultados de pesquisas, que o fato de estar com amigos, de fazer novas amizades, de participar de novos grupos sociais, pode ser associado a um dos motivos que levam os jovens à prática regular de atividade física e, também, pela busca de novos valores, tais como: o exercício da disciplina; agir seguindo regras, ter respeito e ética; ser responsável (SALDANHA, 2007).

A respeito do que foi dito, Bento (2004, p. 49) afirma que os valores do jogo não são apenas ensinados para terem "valimento no esporte, mas sim e essencialmente para vigorarem na vida, para lhe traçarem rumos, alargarem os horizontes e acrescentarem metas e meios de alcançá-las". Em outras palavras, podemos dizer que tais valores tomam a direção da concretização dos princípios que devem reger a educação de nossas crianças e jovens.

Segundo Juchem (2006), proporcionar a estas crianças e adolescentes um ambiente (escolar ou "clubístico") em que os contatos e os valores afetivos e sociais sejam oportunizados é de suma importância, podendo assim auxiliar na diminuição da pressão por resultados e pela competição exacerbada. 

Barreiras para a inclusão social

 

Em um mundo cheio de incertezas, o homem está sempre em busca de sua identidade e almeja se integrar à sociedade na qual está inserido. Há, no entanto, muitas barreiras para aqueles que são portadores de deficiência, em relação a este processo de inclusão. Geralmente, as pessoas com deficiência ficam à margem do convívio com grupos sociais, sendo privados de uma convivência cidadã. No Brasil, a Lei Federal n° 7853, de 24 de outubro de 1989, assegura os direitos básicos dos portadores de deficiência. Em seu artigo 8º constitui como crime punível com reclusão (prisão) de 1 a 4 anos e multa, quem:

1.Recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador de deficiência.
2.Impedir o acesso a qualquer cargo público porque é portador de deficiência.
3.Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência.
4.Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatória, quando possível, a pessoa portadora de deficiência.
Apesar de atualmente a maioria dos países apresentar alguma legislação que assegura os direitos de todos os cidadãos igualmente, poucas sociedades estão preparadas para exercer a inclusão social em plenitude. Pessoas com dificuldades de locomoção enfrentam barreiras para utilizar os transportes públicos e para ter acesso a prédios públicos, inclusive escolas e hospitais.

A necessidade de se construir uma sociedade democrática e inclusiva, onde todos tenham seu lugar é um consenso. Segundo especialistas, o Brasil é um dos países que tem uma das legislações mais avançadas sobre acessibilidade. O crédito vai, principalmente para a luta do movimento de pessoas com deficiência que compreenderam que a acessibilidade é um dos meios para se alcançar a inclusão social. O que deve ser feito já está previsto no Decreto Federal 5296/2004, conhecido como Lei de Acessibilidade, e em muitas outras normas. Mas a lei nem sempre é cumprida e, na realidade uma parte significativa da população ainda vive à margem.

Uma das reclamações mais comuns, por exemplo, é a falta de conscientização de quem usa o estacionamento destinado aos deficientes. Assegurar os direitos sociais da pessoa com deficiência, criando condições para promover sua autonomia, inclusão social e participação efetiva na sociedade deve ser uma luta diária e de cada um de nós.

Muitas pessoas e instituições estão trabalhando pela inclusão social e a informação é uma das grandes armas contra a discriminação.

Cláudia Werneck, idealizadora e presidente da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão acredita que incluir não é simplesmente colocar para dentro quem está fora. “O conceito de inclusão nos ensina não a tolerar, respeitar ou entender a deficiência, mas sim a legitimá-la, como condição inerente ao ‘conjunto humanidade’. Uma sociedade inclusiva é aquela capaz de contemplar sempre, todas as condições humanas, encontrando meios para que cada cidadão, do mais privilegiado ao mais comprometido, exerça o direito de contribuir com seu melhor talento para o bem comum.”, analisa. A Escola de Gente nasceu em 2000 e trabalha para transformar a sociedade em um ambiente inclusivo, por meio de ações de direito e de comunicação.

Em países desenvolvidos é cada vez mais freqüente a presença na vida socialmente ativa de pessoas que antes eram excluídas e/ou marginalizadas. Por outro lado, nos países em desenvolvimento os avanços têm sido menos acentuados, parcialmente devido ao custo financeiro que determinadas mudanças exigem. No entanto, ao redor do mundo há atualmente uma mudança significativa na concepção de inclusão social.

Conclusão 

Infelizmente estamos em uma sociedade em que, apesar de ser democrática, segue sim a ditadura. A ditadura da beleza, da magreza, da moda, do estiriótipo. Com isso as pessoas que não são exatamente como esses padrões exigem, são descriminadas da sociedade. Se não for bonito, bem arrumado, magro, sem nenhuma deficiência, a maioria das pessoas olhará com olhos de nojo, deboche, raiva, orgulho. 
Por esses Motivos a inclusão social se dificulta. Sem contar a falta de acesso e suporte para as pessoas com necessidades especiais. 
É preciso deixar de lado essas ditaturas, e abrir o coração para o seu lado humano, o lado coração. Devemos demonstrar afeto e simpatia para todos aqueles que precisam. O deficiente não é limitado, o que o limita é o espaço onde ele está.

Senado quer ser modelo de inclusão social para pessoas com deficiência

Senado
Por: Kleymara Kopavnick

Foto de Andrea Schwarz
Com o objetivo de fazer do Senado Federal a instituição pública modelo em inclusão social para pessoas com deficiência, a empresa i-Social, especializada em consultoria para soluções em inclusão social, foi solicitada para avaliar a atual situação da Casa, nas questões relativas à acessibilidade de pessoas com deficiência.

Durante visita de uma semana, os profissionais da empresa de consultoria social realizaram entrevistas e pesquisas com servidores e visitantes e conversaram com senadores. A consultoria também avaliou projetos de mudança nas estruturas arquitetônicas e ações de promoção de acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência, já realizadas pelo Senado.

Na quarta-feira (07 de junho) o Programa de Valorização da Pessoa com Deficiência do Senado realizou mais um evento. A mostra fotográfica Imagens da Inclusão retratou pessoas com deficiência em situações cotidianas de trabalho, lazer, convívio familiar, etc. Ao expor a deficiência como barreira transponível, o objetivo da mostra foi o de valorizar a imagem dessas pessoas e ressaltar suas potencialidades.

Na quinta-feira (08 de junho) os profissionais da i-Social foram convidados a apresentar, durante audiência pública, a palestra “Inclusão socioeconômica da pessoa com deficiência”. A reunião da Comissão de Assuntos Sociais contou com a participação dos senadores Augusto Botelho (PDT-RR) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), além do casal Andrea Schwarz e Jaques Haber, representantes da i-Social. 
Foto da palestra Inclusão socioeconômica 
        da pessoa com deficiência
O emprego e o desemprego de pessoas com deficiência foi o principal tema abordado na palestra. Um levantamento feito pela i-Social mostrou que as empresas, tanto públicas quanto privadas, têm interesse em dar oportunidades a pessoas com deficiência, mas a dificuldade começa com o baixo nível de escolaridade entre essa parcela da população. Segundo as pesquisas realizadas pela consultoria, para as 518 mil vagas de emprego disponíveis, apenas 228 mil candidatos estão preparados para assumí-las. “Os mais jovens, que ainda não entraram no mercado de trabalho, precisam ser capacitados com antecedência”, aconselha Jaques Haber. Andrea chama a atenção para o fato da manutenção do emprego, além da ascenção profissional “na maioria das vezes, quando incluídas, as pessoa com deficiência não são promovidas ou logo tendem a ser demitidas”, diz Andrea, que também é deficiente física.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as pessoas com deficiência somam, hoje, aproximadamente, 25 milhões e encontram-se na faixa etária entre 25 e 44 anos ou acima de 60. Desses, quase 50% são economicamente ativos e apenas12% estão aposentados por invalidez, o que, pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os impede de trabalhar com carteira assinada. Para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, os palestrantes ressaltaram a importância do inventimento na educação e das legislações que atendem às essas pessoas, como a lei de quotas para as empresas e a constante fiscalização das Delagacias Regionais do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.

Na avaliação dos profissionais de inclusão social, o Senado mostra boa vontade e real interesse em ser socialmente responsável e prezar pela acessibilidade, entretanto, precisa de auxílio para concretizar seus projetos, pois ainda reflete o que acontece no mercado de trabalho em geral - a falta de informação. “As pessoas não sabem se relacionar com o deficiente. A falta de informação gera um tratamento inadequado e não um preconceito”, avalia Andréa.

O uso da tecnologia assistiva no processo de inclusão escolar





Inclusão escolar
 
O sucesso do processo de inclusão está diretamente ligado à possibilidade de reconhecer as diferenças e aceitá-las. Isso não significa ignorá-las, isso não significa colocar crianças com necessidades educacionais especiais na sala de aula regular e esperar que elas aprendam pela proximidade com seus colegas da mesma idade. Respeitar as diferenças é oportunizar os recursos necessários para que a criança aprenda. Muitas vezes esses recursos serão simples como letras soltas ou textos escritos em letras maiúsculas e outras vezes poderá ser o uso de um computador adaptado.O Brasil tem hoje, segundo o Censo escolar de 2005 (MEC, 2006), 640.317 alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nas escolas do país, portanto esse não é um problema que possa ser ignorado.

O uso da tecnologia no processo de inclusão escolar
 Ao longo da história, a tecnologia vem sendo utilizada para facilitar a vida dos homens. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia é a diferença entre o “poder” e o “não poder” realizar ações.No processo de inclusão de crianças com dificuldades motoras, o terapeuta ocupacional poderá coordenar:
 
  • Adaptações ambientais como: rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso, sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da sala de aula considerando sua possibilidade visual.

  • Adaptação postural da criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.

  • processo de ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como: planos inclinados, antiderrapantes, lápis adaptados, órteses, pautas ampliadas, cadernos quadriculados, letras emborrachadas, textos ampliados, máquina de escrever ou computador.

  • recurso alternativo para a comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou comunicadores e,

  • independência nas atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, ou copos e talheres adaptados para o lanche.

  • Tecnologia asssitiva na inclusão escolar

    O uso da tecnologia assistiva no processo de inclusão escolar


    Inclusão escolar
     
    O sucesso do processo de inclusão está diretamente ligado à possibilidade de reconhecer as diferenças e aceitá-las. Isso não significa ignorá-las, isso não significa colocar crianças com necessidades educacionais especiais na sala de aula regular e esperar que elas aprendam pela proximidade com seus colegas da mesma idade. Respeitar as diferenças é oportunizar os recursos necessários para que a criança aprenda. Muitas vezes esses recursos serão simples como letras soltas ou textos escritos em letras maiúsculas e outras vezes poderá ser o uso de um computador adaptado.O Brasil tem hoje, segundo o Censo escolar de 2005 (MEC, 2006), 640.317 alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nas escolas do país, portanto esse não é um problema que possa ser ignorado.

    O uso da tecnologia no processo de inclusão escolar
     Ao longo da história, a tecnologia vem sendo utilizada para facilitar a vida dos homens. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia é a diferença entre o “poder” e o “não poder” realizar ações.No processo de inclusão de crianças com dificuldades motoras, o terapeuta ocupacional poderá coordenar:
     

  • Adaptações ambientais como: rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso, sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da sala de aula considerando sua possibilidade visual.


  • Adaptação postural da criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.


  • processo de ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como: planos inclinados, antiderrapantes, lápis adaptados, órteses, pautas ampliadas, cadernos quadriculados, letras emborrachadas, textos ampliados, máquina de escrever ou computador.


  • recurso alternativo para a comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou comunicadores e,


  • independência nas atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, ou copos e talheres adaptados para o lanche.

  • terapia ocupacional

    Terapia Ocupacional


     O que é
     
    Terapia Ocupacional é uma área do conhecimento e prática de saúde voltada para a análise e aplicação terapêutica de atividades e, adaptação do ambiente com objetivo de facilitar a realização das atividades cotidianas com independência e autonomia. As dificuldades apresentadas podem estar relacionadas às atividades de vida diária, como alimentação, vestuário, higiene, locomoção, comunicação; à atividade profissional e, às atividades de lazer e do brincar.


    A terapia ocupacional e a tecnologia assistiva
     
    O trabalho do terapeuta ocupacional na tecnologia assistiva envolve a avaliação das necessidades dos usuários, suas habilidades físicas, cognitivas e sensoriais. Envolve a avaliação da receptividade do indivíduo quanto à modificação ou uso da adaptação, sua condição sociocultural e as características físicas do ambiente em que será utilizada.

    O terapeuta ocupacional promove a instrução do uso apropriado do recurso de tecnologia assistiva e orienta as outras pessoas envolvidas no uso dessa tecnologia.

    dasher


    Dasher é um software que permite os usuários escreverem sem utilizar o teclado. Pode ser adaptado para ser usado com o mouse convencional, touchpadtouch screenroller balljoystickWii Remote ou até mesmo mouses operados pelo pé ou cabeça.
    É comumente utilizado por pessoas que possuem algum tipo de deficiencia e se encontram impossibilitadas de utilizar o teclado.

    dosvox

    O DOSVOX vem se desenvolvendo desde 1993 e muitos aspectos humanos, técnicos e políticos estiveram envolvidos na sua criação e disseminação. Aqui você conhecerá os primórdios do DOSVOX, seus primeiros desenvolvedores e usuários, alguns dos caminhos percorridos, e entenderá porque ele foi desenvolvido e porque continua sendo o sistema mais usado no Brasil por deficientes visuais.
    Muitas pessoas participaram do projeto DOSVOX, cada uma atuando com o melhor de seu talento e dedicação. Algumas dessas pessoas, entretanto, tiveram um papel mais ativo, e de certa maneira traçaram as curvas do caminho do projeto. Aqui você conhecerá um pouco sobre algumas dessas pessoas e sua relação com o projeto DOSVOX.


    O CAEC (Centro de Assistência Educacional ao Cego), responsável para fornecer suporte técnico aos usuários do sistema DOSVOX. Ele tornou-se com o tempo, um centro de referência que orienta os cegos de todo Brasil sobre o uso de todas as ferramentas de informática, em especial o sistema DOSVOX.
    O DOSVOX foi objeto de centenas de reportagens em jornais, revistas, rádio e TV. Recolhemos algumas desse material e os disponibilizamos aqui. São alguns textos, áudio e filmes que registram um pouco da trajetória do DOSVOX.
    Se você tem alguma notícia interessante sobre o DOSVOX, em qualquer mídia digitalizada, por favor, nos envie para enriquecermos nossos registros.